domingo, 31 de outubro de 2010

O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros e a Subjetividade Humana

O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (CEJB) deixa expressamente claro que os deveres daqueles que exercem essa profissão estão atrelados à sociedade. Partindo desta afirmação, é possível dizer também que, o compromisso do jornalista é de natureza social.

Uma vez escolhida uma profissão na qual lidar com diferentes pessoas diariamente e tirar dessa relação conteúdos, provas e histórias que possam ser contadas para o mundo, é preciso ter em mente que esta não é uma tarefa fácil, pois as diferentes situações, opiniões e visões de mundo são os principais ingredientes para mal-entendidos e, muitas vezes, distorções dos fatos. Por isso, está expresso no CEJB que o jornalista tem um compromisso com a veracidade e com a divulgação dos fatos na forma mais igual com a qual eles aconteceram.

Porém, será possível escrever uma história contando algo a partir da visão de outra pessoa sobre tal fato? Será possível ouvir várias pessoas e não deixar com que as percepções de mundo delas sobre o ocorrido se misturem com as suas? Será que é possível escrever sobre algo e não deixar com que a sua própria percepção de mundo interfira no que está sendo relatado? A psicologia acredita que a subjetividade humana está sempre presente, até na retratação que um jornalista faz de um crime.

A subjetividade humana é algo que não se explica. É o que nos torna únicos, é o que nos faz enxergar como enxergamos o mundo e as coisas que nele acontecem. Acredito que a subjetividade humana é o maior inimigo de um jornalista, pois é com ela que se briga na hora de relatar um fato exatamente como ele aconteceu. É ela que impede um jornalista de ser cem por cento objetivo e, é também a subjetividade humana a responsável em como um assunto é tratado diferentemente entre os muitos veículos de comunicação que temos no mundo.

No CEJB, artigo 13 do capítulo IV – Das relações profissionais, está escrito que “A cláusula de consciência é um direito do jornalista, podendo o profissional se recusar a executar quaisquer tarefas em desacordo com os princípios deste Código de Ética ou que agridam as suas convicções” e, logo em seguida, em parágrafo único, está escrito que “Esta disposição não pode ser usada como argumento, motivo ou desculpa para que o jornalista deixe de ouvir pessoas com opiniões divergentes das suas”.

Então, conclui-se que, quando responsabilizando unicamente a si mesmo e sua consciência, o jornalista pode esquecer de todas as cláusulas contidas do CEJB e se valer apenas de sua percepção de mundo para relatar um fato, porém, isso não o impede de ouvir, respeitar e divulgar as opiniões diferentes das suas.

Acredito ser importante ressaltar que um jornalista deve, se possível, deixar a sua subjetividade o mais longe possível assim que começa se pautar para novos assuntos.

Para um jornalista, é preciso consciência, respeito, integridade, neutralidade e, principalmente, compromisso com a verdade, em sua mais pura forma, na hora de relatar um fato, contar uma história e ouvir pessoas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Todos ficaram LOST com o fim da série

ATENÇÃO: O texto contém spoiler.

Por que os números da escotilha deixavam as pessoas loucas, como no caso do homem que só os repetia no hospício em que Hurley estava internado? Da onde, afinal e verdadeiramente, vieram 'os outros'? Como a mãe falsa de Jacob e do Homem de Preto sabia o que aconteceria se a luz da ilha se apagasse? Como e por que o Jacob pôde viver muitos, muitos anos sem envelhecer e sabendo de tudo o que ocorria na ilha? O que aconteceu com o Walt? O que aconteceu com Kate, Claire, Sawyer, Richard Lapidus e Miles depois que deixaram a ilha? E com os que ficaram nela, como Hurley, Ben e Desmond? Como foi possível a 'vida perfeita' dos personagens se o avião não tivesse caído? Como Ilana conhecia Jacob? Por que ela estava no hospital quando apareceu da primeira vez? Como Jacob saia da ilha e voltava quando quisesse? Por que a Alex e a Rosseau não se lembraram de nada ao se encontrarem com Dr. Linus/Ben? Por que Juliet disse ao Sawyer (por intermédio de Miles) que tinha funcionado? O que tinha funcionado se eles estavam mortos na 'vida perfeita'?

Essas são algumas das muitas perguntas que não foram respondidas até o último episódio de Lost.

Foram seis anos de série, muitos personagens entraram e ficaram. Muitos deixaram saudade na memória dos fãs absolutos que não perdiam nenhum detalhe de cada episódio exibido. Muitos nos fizeram sentir como se fossem velhos conhecidos. Outros, chegaram já sendo odiados e terminaram com um espaço carinhoso conquistado no coração de cada espectador. Mas a verdade é que a série não terminou como a maioria dos fãs gostaria.

Então, eles morreram. Tudo bem, o Jack é o grande protagonista de tudo, mas como puderam nos deixar sem saber como, quando, onde e por que Kate, Sawyer, Hurley, Miles, Claire, Walt, Ben, Desmond, Richard e todos os outros morreram? Afinal, eu aposto que todo mundo gostaria muito de ter visto o fim de Ben.

A verdade é que desde o primeiro episódio da série, perguntas surgiram e, muitas delas, foram respondidas e muito bem respondidas por sinal. Como a justificativa para os ruídos ouvidos por Boone antes de morrer no acidente que houve com o avião encontrado na selva. Mas, muitas outras perguntas continuaram sendo perguntas até a última vez em que a tela ficou preta e as letras de LOST apareceram.

Pode-se dizer que a série começou, foi feita e terminou em cima de perguntas que, na minha opinião, não haveriam respostas convincentes. Do começo ao fim, Lost é um balde de emoção, afeição e questionamento.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O início, o meio, o fim e o recomeço...

Só de ouvir o som da palavra início o coração já começa a bater mais acelerado, as pernas tremem e os braços parecem não responder aos estímulos que enviamos ao cérebro; a sensação é de um perfeito idiota tentando controlar um simples movimento, mesmo que seja um sorriso tímido. Diante da situação, o único jeito de saber se será bom ou ruim é seguindo em frente.

Passa um tempo e tudo parece se encaixar, o corpo volta a responder àqueles estímulos e surge a confiança para aproveitar o que a situação tem a oferecer, em seus altos e baixos. Quando isto ocorre quer dizer que se chegou ao meio, aquele ponto no qual nem tudo se realizou ou se mostrou em sua totalidade ou com toda a intensidade. É a fase da descoberta, dos pés firmes no chão.

Este momento, situado aproximadamente à mesma distância do começo e do final, é que esconde a questão mais perigosa: decidir adotar permanentemente o estável ou voltar à etapa do primeiro parágrafo. Caso a segunda opção seja a desejada, inicia-se então a caminhada ao ponto extremo.

O fim gera desconforto e é resultado do esgotamento e do encerramento daquilo que não serve mais para alguém. Mesmo que não haja mais motivos para prosseguir, mesmo que o ideal pareça ser o meio, o fim é inevitável e insensível. É a resposta real ao que parece ser incorreto e injusto, o melhor para um e o pior ao outro.

Doloroso e difícil de aceitar, o fim é caminho mais triste ao renascimento. O único que consegue ensinar o quão importante é a emoção do recomeço.

*Texto de Gabriela Angeli, postado no blog http://www.agoraeujafalei.blogspot.com* 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Decoração reciclável ou eco-decoração

O planeta Terra vive em meio a duas crises: a ecológica, com o aquecimento global cada vez mais perto de todos; e a crise econômica, que faz parte da vida de muitas pessoas no mundo todo. Então, por que não fazer uso de algo que possa driblar essas duas crises?
 

A decoração reciclável ou, eco-decoração está cada vez mais presente na vida das pessoas hoje em dia. Já sabemos dos casos da utilização de garrafas pet para se construir uma casa flutuante, ou até mesmo, para usar como vasos de plantas. Porém, os materiais recicláveis utilizados como decoração, vai muito além das conhecidas e, principais inimigas do meio-ambiente, garrafas pet.

É claro que elas também estão presentes nesse meio, servem como porta-treco, porta-revista, ampulheta, etc. Mas, quem diria que pequenos potes de danone podem se transformar em lindas luminárias? Ou que botões que, muitas vezes, se soltam de roupas, podem ser transformados em flores? E ainda, que o papelão pode ser utilizado como berço para bebês? Pois bem, esses são alguns dos muitos e mais variados objetos de decoração feitos com material reciclável. E como é que tudo isso acontece? É muito simples. Um pouco de criatividade aqui e mais um pouco de tempo e dedicação ali, já são mais do que suficientes. As maiorias desses objetos são feitos com coisas que todos tem casa, como cola, fita isolante e linha. O segredo mesmo está na dedicação que cada pessoa dá ao que está criando.

A decoração reciclável além de linda e criativa é muito importante para o meio-ambiente. Como já citado anteriormente, as garrafas pet, conhecidas mundialmente por seu longo período de decomposição e pelos sérios danos que causam ao meio-ambiente inteiro, são a melhor e mais conhecida opção de material para a decoração reciclável. Além de decorar os seus lugares preferidos, as pessoas ainda podem fazer um pouco da sua parte para ajudar o meio-ambiente a melhorar.

Com criatividade, vontade e dedicação, todos conseguem fazer a sua parte, basta querer.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Letra, som e fotografia

Emily Bronte, escritora britânica, não teve tempo de aproveitar todos os bons frutos que o seu único romance rendeu. "O morro dos ventos uivantes" é livro, música e filme.

Lançado no ano de 1847, com o título em inglês original de "Wuthering heights", o livro conta a história de um triângulo amoroso aonde nada são flores para nenhuma das partes. O triângulo é composto por Catherine Eranshaw, filha de um homem rico já falecido; Edgar Linton, menino de boa aparência, muito bem educado e também rico; e Heathcliff, garoto encontrado pelo pai de Catherine, sem passado conhecido. Heathcliff é o personagem central da estória, está presente em quase todos os acontecimentos do livro e, quase sempre, tem envolvimento com eles. Se torna um homem frio devido a tudo o que passa. Muita gente o descreve como uma pessoa que não é humana. Catherine Eranshaw cresce junto com Heathcliff e é parecida com ele em algumas passagens do livro. Porém, ao se casar com o rico e elegante vizinho Edgar Linton, se torna uma mulher vazia e, pode-se dizer, louca, porém, sempre apaixonada por Heathcliff. Edgar Linton faz o tipo "marido apaixonado" e suporta todas as loucuras da mulher, sempre procurando deixá-la feliz e satisfeita. Ele cria a filha de uma maneira exemplar e, seguindo a minha opinião, é o personagem que mais sofre. O livro de 292 páginas consegue mexer com os pensamentos e sentimentos de seus leitores. É considerado a obra-prima da autora e um clássico da literatura inglesa. Contribuiu na inspiração de Stephanie Meyer para escrever a saga de Crepúsculo e também, um de seus persongens - Heathcliff - teve o seu nome dado ao ator de "O segredo de Brokeback mountain", Heahtcliff Andrew Legder -Heath Legder, morto em 2008.

A música "Wuthering heights", composta por Kate Bush em 1985, conta, resumidamente, toda a estória do livro. Em um refrão aonde os nomes de Heathcliff e Catherine são usados repetidamente, a cantora conseguiu encantar muitos fãs, inclusive os da banda de metal Angra, que regravou a música de Kate Bush.

"O morro dos ventos uivantes" ganhou, ainda, três adaptações para o cinema. A primeira, feita no ano de 1939, foi indicada a oito oscars no ano em que estreou, mas levou somente o oscar de melhor fotografia em branco e preto. A segunda adaptação foi lançada no ano de 1992. E a última, lançada no ano passado, é uma versão que tenta adaptar a história criada no final do século 19, para o século 21.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Criar ou não criar eventos “ecologicamente corretos” para se destacar no mercado?

Assunto muito discutido nos dias de hoje, a preocupação com o meio-ambiente já chegou nos eventos produzidos por diversas empresas. Mas, a dúvida em produzir um evento com essa preocupação em mente ainda é grande, pois tal ideia já caiu no gosto de quem os produz. A seguir, um texto que escrevi sobre isso para um guia ambiental.

Século XXI. Época da modernização de todas as coisas, tempo da digitalização, era dos robôs. A globalização é geral e total no mundo inteiro, até nos países menos favorecidos. Todo e qualquer ser humano quer viver em meio à comodidade, e, é nesse ponto que entra a questão do meio-ambiente e até quando ele suportará tanto desgaste.

Produzir sacolas retornáveis, sandálias de pneu reciclado ou agendas de papel reciclado são algumas medidas que, para as pessoas que aderem a essa “moda”, já estão fazendo a sua parte. Mas esquecem de em uma festa de aniversário, utilizar o mesmo copo plástico do começo ao fim da mesma.

Eventos que são adequados ao conceito de “ecologicamente corretos” são promovidos, com cada vez mais frequência, por todos os tipos de empresas, das menores até as mais graúdas. Porém, tais eventos são vistos, muitas vezes, como iguais, uma vez que tem o mesmo foco.

É preciso buscar inovação sempre, a cada novo evento produzido, realizado. Ingredientes que deixem o evento diferente dos demais, como, por exemplo, servir comidas que sejam “ecologicamente corretas”, e não apenas utilizar materiais que deixem o ambiente do evento com jeito de “ecologicamente correto”.

Os dirigentes dos maiores países do mundo se reuniram em busca de respostas para poder amenizar – ou talvez abolir – os danos causados pela globalização ao meio-ambiente, e nem mesmo eles foram capazes de conseguir chegar a um acordo. Então, embora tais eventos sejam promovidos com maior frequência cada vez mais, ainda assim, são um destaque no mercado de hoje em dia.

As empresas que buscam fazer com que seus clientes sintam que estão ajudando o meio-ambiente a melhorar são empresas que, com um simples toque de conscientização – seja por emitir boletos bancários em papel reciclado ou ter uma lixeira para cada tipo de lixo, conseguem alcançar o seu objetivo.

Não é apenas promover eventos “ecologicamente corretos”, é isso e mais. É fazer um trabalho diário e contínuo, sempre em cima e sobre o mesmo assunto. É ter a consciência de que é preciso viver em prol da melhoria do que está estragado, e mais, é viver passando para o maior número de pessoas possíveis a ideia de que o momento de começar a fazer alguma coisa, de cada um fazer a sua parte, é agora.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pôr no orkut

É engraçado a importância que todo mundo hoje em dia dá às coisas mais banais. Quer dizer, eu não conheço ninguém que vá à uma festa, um barzinho, um restaurante, um parque, ou até mesmo, à um shopping e, não tire uma foto sequer para "pôr no orkut".

Eu consigo acompanhar a vida de muita gente através da minha página no orkut. Posso ver quem casou, quem começou a namorar, quem engravidou, quem terminou um namoro, quem passou no vestibular de uma faculdade renomada, quem tirou carta, quem fez uma tatuagem nova, quem cortou o cabelo, quem alisou o cabelo, quem pintou o cabelo... Posso até saber quando alguém vai viajar, já viajou e como foi a viagem. Consigo tudo isso apenas com uns três ou quatro cliks no mouse do meu computador.

A privacidade de cada indíviduo já não existe mais. Afinal, a cada dia nos deparamos com "novos orkuts", como twitter, myspace, facebook, badoo, etc. São tantos que eu já nem sei mais o que é novo e o que não é. Tem até gente que usa o blog como uma espécie de diário. Confesso que sou adpeta apenas ao orkut pois, para mim, é o suficiente para conseguir saber muita coisa sobre a vida de muita gente.

Como li hoje no blog de um grande amigo, Thiago Gomes Rodrigues (http://www.falonadasoobservo.blogspot.com): "Isso ocorre desde o início dos anos 2000, quando a febre de exposição da vida alheia tomou conta do mundo. Bisbilhotar o que o outro faz, comentar da vida alheia, acompanhar os passos de outro ser humano e viver em torno disso virou um hobby para os brasileiros. Desculpe, errei. Não se tornou um hobby, e sim um hábito." Nesse texto, ele falava sobre a febre que é o Big Brother. Eu sinceramente acredito que esse "hábito" que o povo brasileiro tem de bisbilhotar a vida alheia, nasceu junto com esse programa da Rede Globo.

Em um país aonde políticos roubam descaradamente, cidadãos traficam desde armas até pessoas na frente de todo mundo e ninguém nunca faz nada para acabar com toda essa podridão que existe por aqui, não é de surpreender que a fofoca sobre quem casou e quem deixou de casar seja o assunto predileto da maioria das pessoas.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ano novo

É tempo de reflexão.
É tempo de planejamento.

É hora de ficar com quem mais se gosta.

É tempo de paz.
É tempo de amor.

É a hora do perdão.

É tempo de emoção.
É tempo de descanso.

É hora de fazer o que se quer.

É tempo de festa.
É tempo de renovação.

É hora de pesar na balança o que mais importa.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A Cabana - Projeto Missy

Com mais de dois milhões de cópias vendidas, o livro A Cabana, de William P. Young, publicado originalmente em 2007 e, no Brasil, em 2008, conta a história de Missy, uma garotinha que é sequestrada e nunca mais encontrada por nenhuma autoridade local. Seu pai, Mackenzie Allen Phillips - Mack - passa três anos mergulhado em uma dor sem fim, ou na Grande Tristeza, como é colocado no livro.

Quando o questionamento de Mack em relação à existência de um Deus bondoso que permite que uma barbaridade como esta aconteça à uma garota de menos de 10 anos de idade chega ao seu limite, Mack recebe um bilhete. Um tanto quanto suspeito, esse bilhete muda a vida deste homem para sempre.

Cheio de dúvidas em relação ao autor do bilhete, Mack resolve ir até o lugar aonde a última prova do provável assassinato de Missy foi encontrada - uma Cabana abandonada. Nessa Cabana, Mack passa por uma experiência com Deus e duração de três dias que anda mudando a vida de todas as pessoas que leem sobre ela.

O meu propósito com esse post não é contar o que acontece durante a estadia de Mack na Cabana com Deus, mas contar como ler essa história pode mexer com as crenças e as opiniões de muita gente.

O Projeto Missy não é apenas um título que criei, é algo que pretende utilizar de tudo o que for preciso para propagar a mensagem desse livro que já atingiu milhares de pessoas: Deus não é o responsável por tudo de ruim que acontece em nossas vidas, mas com certeza, é o responsável por tudo de maravilhoso que acontece a partir das coisas ruins.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Quando algo se concretiza

Era uma quinta-feira à noite e, por volta das 22hs, comecei a me perguntar desde quando aquela gente toda estava lá.

Eram várias pessoas. Todas juntas, supostamente alinhadas uma em frente à outra. As idades? Se misturavam. As vozes e as conversas? Também. Era possível encontrar crianças, meninos, meninas, jovens e, até mesmo, homens e mulheres. Comidas e bebidas - de todos os tipos e para todos os gostos - eram facilmente encontradas em meio àquela multidão.

Apenas uma coisa era visivilmente igual em todas as pessoas: a ansiedade. Quando o grande momento finalmente chegou, gritos, palmas e discussões compravaram o que todo mundo já sabia: era a grande hora.

O sentimento que até então acompanhou todos - a ansiedade - deu lugar a um novo sentimento: a emoção.

A cada momento que se passou, era como se um balde cheio de paixão, orgulho, desejo e alegria fosse derramado sobre todos. Duas horas se passaram entre toda essa mistura de sentimentos.

E, com certeza, só quem estava presente pode descrever como foi.

Somente quem gosta, quem se interessa cada vez mais, quem ama a cada dia mais e mais, sabe como é assisitir ao seu sonho estreiando em uma grande tela de cinema.