sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Quando algo se concretiza

Era uma quinta-feira à noite e, por volta das 22hs, comecei a me perguntar desde quando aquela gente toda estava lá.

Eram várias pessoas. Todas juntas, supostamente alinhadas uma em frente à outra. As idades? Se misturavam. As vozes e as conversas? Também. Era possível encontrar crianças, meninos, meninas, jovens e, até mesmo, homens e mulheres. Comidas e bebidas - de todos os tipos e para todos os gostos - eram facilmente encontradas em meio àquela multidão.

Apenas uma coisa era visivilmente igual em todas as pessoas: a ansiedade. Quando o grande momento finalmente chegou, gritos, palmas e discussões compravaram o que todo mundo já sabia: era a grande hora.

O sentimento que até então acompanhou todos - a ansiedade - deu lugar a um novo sentimento: a emoção.

A cada momento que se passou, era como se um balde cheio de paixão, orgulho, desejo e alegria fosse derramado sobre todos. Duas horas se passaram entre toda essa mistura de sentimentos.

E, com certeza, só quem estava presente pode descrever como foi.

Somente quem gosta, quem se interessa cada vez mais, quem ama a cada dia mais e mais, sabe como é assisitir ao seu sonho estreiando em uma grande tela de cinema.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ensaio sobre a cegueira

No último sábado, antes de sair de casa para passar o fim de semana em outra cidade, esqueci a minha bolsa no meu quarto e, junto com ela, o que precisava para ir ao cinema assistir ao tão comentado "2012". Então, com essa opção descartada, o programa de sábado a noite foi alugar a um filme e assistir em casa mesmo.

Na locadora: a indecisão, que filme levar?
Depois de 'pular' de comédia para romance para comédia romântica para documentário, acabei com um filme que foi muito comentado logo que estreou: Ensaio sobre a cegueira - livro do português José Saramago que virou filme no segundo semestre de 2008.
A moça que trabalha na locadora me viu lendo a sinopse do filme e decidiu dar a sua opinião sobre ele, disse "Esse filme é bom, é pesado, muito forte, mas é bom". A minha reação foi dizer "É mesmo? Todo mundo fala sobre esse ele", mas nunca ninguém havia me falado o que realmente era mostrado nele. Logo, pensei 'O que de tão pesado e forte pode ter esse filme?'. Decidi alugar e tirar essa dúvida da cabeça.

O filme começou e eu reparei que conhecia parcialmente o lugar aonde a história se passava, mas nem me toquei que se tratava do meu próprio Estado.
Achei bacana ver o moço do "De repente 30" atuando em um filme sério e interessante, e, logo de cara, percebi que a garota dos óculos escuros era brasileira, afinal, reconhecemos nossa raça em qualquer lugar e em qualquer circunstância.

Comecei a me emocionar profundamente quando o menino do filme, a única criança que aparece constantemente, diz algo tocante. E a mistura de setimentos como raiva, angústia, compaixão, tristeza e desespero só aumentou depois disso.

Ensaio sobre a cegueira se trata de um filme - bem, primeiro foi o livro, mas não tive a oportunidade de lê-lo e nem sei se vou fazer isso agora, depois de ver o filme e de ficar tão pensativa em relação a ele - dirigido pelo mesmo homem que dirigiu Cidade de Deus. Só por essa informação, podemos imaginar que não é um filme qualquer e, muito menos, um filme que não mexa com o psicológico das pessoas.

Quem leu o livro afirma que o filme foi fielmente retratado nas telas dos cinemas, até mesmo quem escreveu o livro afirma isso.

Eu, como telespectadora, afirmo que é um filme pesado, tocante, poderoso e intrigante e que, com certeza, faz com que quem o assista mude a sua visão do mundo.

'E se fosse eu?' é o meu único pensamento desde sábado a noite.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Novembrite

Esses dias, ouvi de uma professora, que no mês de novembro, todo mundo começa a sofrer de "novembrite". Uma doença que ataca professores, alunos, pais, namorados, amigos, irmãos... Enfim, uma doença que ataca todo mundo, pois é nessa época que começamos a fazer o balanço do ano que passou e a pensar no que faremos no ano que está para chegar.

Novembro é mês de fechamento de todas as pendências, para que possamos começar um ano novo sem nenhuma preocupação velha. É mês de comerçar a fazer as compras de natal, sejam elas para as pessoas queridas ou, simplesmente, para nós.

O meu balanço já foi feito. Conheci pessoas novas, adquiri novos conceitos e comecei a acreditar mais do que já acreditava que dinheiro não é tudo na vida de alguém.

E é bem no mês de novembro que completo um ano de blog. Um ano publicando textos que vieram à minha cabeça e me fizeram ficar inspirada o suficiente para arriscar uma coisinha aqui, outra ali. Um ano publicando alguns trabalho feitos para a faculdade de jornalismo que estou cursando. Um ano a mais de experiência.

E você? Já fez o balanço do seu ano?