domingo, 21 de fevereiro de 2010

Letra, som e fotografia

Emily Bronte, escritora britânica, não teve tempo de aproveitar todos os bons frutos que o seu único romance rendeu. "O morro dos ventos uivantes" é livro, música e filme.

Lançado no ano de 1847, com o título em inglês original de "Wuthering heights", o livro conta a história de um triângulo amoroso aonde nada são flores para nenhuma das partes. O triângulo é composto por Catherine Eranshaw, filha de um homem rico já falecido; Edgar Linton, menino de boa aparência, muito bem educado e também rico; e Heathcliff, garoto encontrado pelo pai de Catherine, sem passado conhecido. Heathcliff é o personagem central da estória, está presente em quase todos os acontecimentos do livro e, quase sempre, tem envolvimento com eles. Se torna um homem frio devido a tudo o que passa. Muita gente o descreve como uma pessoa que não é humana. Catherine Eranshaw cresce junto com Heathcliff e é parecida com ele em algumas passagens do livro. Porém, ao se casar com o rico e elegante vizinho Edgar Linton, se torna uma mulher vazia e, pode-se dizer, louca, porém, sempre apaixonada por Heathcliff. Edgar Linton faz o tipo "marido apaixonado" e suporta todas as loucuras da mulher, sempre procurando deixá-la feliz e satisfeita. Ele cria a filha de uma maneira exemplar e, seguindo a minha opinião, é o personagem que mais sofre. O livro de 292 páginas consegue mexer com os pensamentos e sentimentos de seus leitores. É considerado a obra-prima da autora e um clássico da literatura inglesa. Contribuiu na inspiração de Stephanie Meyer para escrever a saga de Crepúsculo e também, um de seus persongens - Heathcliff - teve o seu nome dado ao ator de "O segredo de Brokeback mountain", Heahtcliff Andrew Legder -Heath Legder, morto em 2008.

A música "Wuthering heights", composta por Kate Bush em 1985, conta, resumidamente, toda a estória do livro. Em um refrão aonde os nomes de Heathcliff e Catherine são usados repetidamente, a cantora conseguiu encantar muitos fãs, inclusive os da banda de metal Angra, que regravou a música de Kate Bush.

"O morro dos ventos uivantes" ganhou, ainda, três adaptações para o cinema. A primeira, feita no ano de 1939, foi indicada a oito oscars no ano em que estreou, mas levou somente o oscar de melhor fotografia em branco e preto. A segunda adaptação foi lançada no ano de 1992. E a última, lançada no ano passado, é uma versão que tenta adaptar a história criada no final do século 19, para o século 21.

2 comentários:

Medina disse...

Legal o texto Gabi, vc ta escrevendo super bem já, e isso se deve a sua dedicação a leitura neh?

Beijo
Parabéns msm

Thiago Gomes Rodrigues disse...

Eu nao sabia que era música também, vou procurar para escutar!!!